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    • Ruben Uheua, 62, foi treinado como polidor de diamantes pela Schachter & Namdar quando tinha cinquenta anos. Colegas o chamam de 'avô'
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    • Na Schachter & Namdar Namíbia, um terço dos funcionários são deficientes. Desde a contratação proativa de dentro da comunidade de deficientes da Namíbia, a produtividade aumentou e a qualidade do trabalho melhorou
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Fonte: The Natural Diamond Council (NDC) |

O fabricante de diamantes naturais que brilha com oportunidades

A empresa não recruta apenas utilizadores de cadeiras de rodas e homens e mulheres com deficiência auditiva, mas também recebe, de forma proativa, pessoas de um amplo espetro de faixas etárias

O que esta empresa de diamantes alcançou é uma inspiração não apenas para o mundo dos diamantes, mas para todos os empregadores

LONDRES, Reino Unido, 22 de dezembro 2020/APO Group/ --

Dos 2,5 milhões de habitantes da Namíbia, mais de metade está desempregada e mais de 100 000 vivem com alguma forma de deficiência, o que os coloca numa desvantagem ainda maior quando se trata de oportunidades de emprego.  Uma empresa de corte e lapidação de diamantes naturais decidiu tomar medidas relativamente a esta situação.

O projeto começou em 2007, quando a Schachter & Namdar, sócia fundadora da fábrica de André Messika, iniciou os seus negócios na Namíbia. “Decidimos começar a contratar pessoas com deficiência, porque acreditamos realmente na igualdade de oportunidades, em que todos deveriam ter o direito de trabalhar e de se sentir socialmente incluídos”, disse Marc Friedman, diretor de operações. “Demorou cerca de dois anos a trazer o primeiro grupo de pessoas, porque tivemos de adaptar a fábrica a utilizadores de cadeiras de rodas e depois trazer intérpretes de linguagem gestual.  Hoje sinto orgulho em dizer que somos o maior empregador de pessoas com deficiência na Namíbia”.

Atualmente, mais de um terço dos colaboradores da empresa é deficiente. Na sua sede na Namíbia, 16 dos 42 funcionários vivem com alguma deficiência e espera-se que esse número aumente em 2021.

Anna Marie Johnson, de 26 anos, foi uma das primeiras colaboradoras com deficiência. Uma utilizadora de cadeira de rodas desde que se feriu num acidente de piscina aos oito anos, Anna Marie é agora uma lapidadora de diamantes experiente, cujo trabalho é admirado por marcas internacionais. “Tendo crescido no tipo de bairro onde cresci, não consegui o curso nem os documentos para, pelo menos, arranjar um emprego”, disse ela.  “Quem quereria dar emprego a uma rapariga em cadeira de rodas, deficiente e sem formação?  Até que um dia, um homem que reconheci da televisão parou-me na rua e perguntou o que é que eu estava a fazer na vida.  Quando respondi "nada", ele disse que tinha algo que me poderia ajudar e que me viria buscar na segunda-feira de manhã.  Um autocarro chegou e ele continuou a ir buscar pessoas com deficiência.  Durante o percurso, explicou-me a oportunidade”.

A empresa não recruta apenas utilizadores de cadeiras de rodas e homens e mulheres com deficiência auditiva, mas também recebe, de forma proativa, pessoas de um amplo espetro de faixas etárias. Um exemplo é Ruben Uheua, de 62 anos, que usa muletas ou uma cadeira de rodas desde que contraiu poliomielite em criança.  Agora, Ruben, também um lapidador de diamantes especializado, diz: “Os meus colegas adoram-me e isso faz-me sentir alegre e feliz.  Deram-me a alcunha de “Oupa”, que significa avô. Gosto do meu trabalho e adoro trabalhar com diamantes”.

Como o Natural Diamond Council, a fábrica de corte e lapidação de André Messika leva muito a sério a responsabilidade social da empresa e coloca os seus colaboradores e as comunidades locais no centro das suas atividades. Os programas de formação da empresa levam anos antes de gerarem profissionais altamente qualificados que sejam verdadeiros especialistas na sua área, proporcionando oportunidades de emprego cruciais que, de outra forma, escapariam a muitos portadores de deficiência.

Joseph Kunyenga, gerente de produção, afirma que a qualidade e a produtividade da empresa melhoraram desde que pessoas com deficiência foram convidadas a integrar a equipa de colaboradores. “A qualidade do corte e lapidação de diamantes que vemos na nossa equipa está num outro nível. Investimos em formação e certificamo-nos de que temos um ambiente de trabalho solidário e estimulante, no qual as pessoas podem progredir e sentir-se orgulhosas do trabalho que fazem”. 

“Estes são cortadores e lapidadores profissionais de diamantes”, acrescenta Friedman.  “Se olhar para os deficientes auditivos, observa que os níveis de concentração deles são muito maiores, estão totalmente concentrados, sem distrações. Os nossos colaboradores são muito empenhados no seu trabalho, em crescer na empresa e em aprender sempre mais coisas”.

Raluca Anghel, Diretora de Assuntos Externos do Natural Diamond Council, afirmou: “A diversidade é fundamental para o sucesso de qualquer empresa e esta fábrica na Namíbia é um exemplo brilhante de como criar um ambiente de trabalho mais feliz e produtivo. O que esta empresa de diamantes alcançou é uma inspiração não apenas para o mundo dos diamantes, mas para todos os empregadores. Todos os seres humanos merecem as mesmas oportunidades”.

Aqui estão mais algumas histórias da equipa...

Petrus Teofelus tem vinte e poucos anos e trabalha como lapidador de diamantes. Nasceu com uma deficiência auditiva profunda e não conseguiu encontrar emprego depois de deixar a escola aos 16 anos. Ao recordar os seus anos de desemprego, explica: “É muito difícil conseguir um emprego quando ninguém entende o que estás a dizer. Enviei o meu currículo para lugares diferentes, mas penso que acabaram por escolher pessoas que pudessem falar. A vida era muito angustiante e difícil”.

Sebastian Joseph tem trinta e poucos anos e é utilizador de cadeira de rodas desde os cinco, quando perdeu o uso das pernas devido à poliomielite. Soube pelo tio que a fábrica de André Messika estava a contratar pessoas em cadeiras de rodas. Outras empresas não estavam absolutamente preparadas para as cadeiras de rodas. Na entrevista, foi-lhe perguntado se já tinha trabalhado alguma vez com diamantes. Não tinha. Perguntaram-lhe também se estava disposto a aprender, ao que ele respondeu sim, tendo começado no dia seguinte.

Teopolina Sheveenyena tem 30 e poucos anos e é mãe de um bebé. Trabalha como controladora de stock. Teopolina nasceu com deficiência auditiva e, antes de começar a trabalhar, não ponderava procurar emprego. Pensava que não adiantaria, “porque as pessoas veem que eu não ouço, não posso conversar, e pensam que eu não consigo fazer o trabalho”, explicou.

Conheça a equipa e saiba mais sobre a história: https://bit.ly/3rk8JyU

Distribuído pelo Grupo APO para The Natural Diamond Council (NDC).

O Natural Diamond Council:
O Natural Diamond Council (NDC) (www.NaturalDiamonds.com/Council) promove a desejabilidade dos diamantes ao publicar artigos aprofundados e cativantes, relatórios de tendências e ao partilhar com os consumidores recursos e informações sobre a intemporalidade e a singularidade derradeiras desta notável pedra natural. O NDC também trabalha para apoiar a integridade da indústria de diamantes naturais, proporcionando transparência e uma visão sobre a ética, sustentabilidade e progresso deste setor.