Há um ano, a Fundação Mastercard e o Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana (www.AfricaCDC.org) lançaram a iniciativa Saving Lives and Livelihoods - uma parceria de agora 1,5 mil milhões de dólares com quatro objetivos-chave:

1. Comprar vacinas para a COVID-19 para, pelo menos, 65 milhões de pessoas
2. Possibilitar milhões de vacinações mais, permitindo a entrega e administração de vacinas.
3. Lançar as bases para o fabrico de vacinas, com concentração no desenvolvimento do capital humano.
4. Reforçar a capacidade do Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana.

A iniciativa histórica – a maior parceria de saúde pública entre uma organização filantrópica global e uma instituição africana – provou ser catalítica. O compromisso da iniciativa Saving Lives and Livelihoods para comprar 65 milhões de doses de vacinas foi fundamental para permitir ao African Vaccine Acquisition Trust negociar e assegurar, junto dos fabricantes de vacinas, 510 milhões de doses para África.. A iniciativa também ajudou a sustentar a decisão dos Chefes de Estado da União Africana de designarem o Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana como uma agência de saúde pública autónoma. Além disso, a iniciativa já forneceu mais de 15 milhões de vacinas em todo o continente desde o seu lançamento, ao mesmo tempo que destacou agentes de resposta rápida para acelerar as campanhas de vacinação em países com risco de expiração do prazo de validade da vacina.

Na comemoração do primeiro ano, Reeta Roy, Presidente e CEO da Fundação Mastercard, salientou que a próxima fase da iniciativa Saving Lives and Livelihoods se concentraria em transformar a entrega de vacinas em vacinações.

"Devemos avançar e concentrar-nos na vacinação. É uma oportunidade de trabalhar com os governos para ajudar a criar centros de vacinação, formar e apoiar os profissionais dos cuidados de saúde e envolver diretamente as comunidades para que compreendam a importância de se vacinarem com vista a garantirem a vida e o sustento dos seus entes queridos", afirmou.

O Dr. Ahmed Ouma, Diretor Interino do Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana, afirmou que a vacinação contra a COVID-19 continua a ser uma prioridade-chave para África, uma vez que o continente trabalha para um objetivo de assegurar que 70% da população seja vacinada até ao final deste ano. Até agora, dois países africanos atingiram uma taxa de vacinação de 70%, e seis países africanos vacinaram entre 40 e 70% das suas populações. Globalmente, menos de 20% das pessoas em África estão totalmente vacinadas.

"Comemoramos hoje o primeiro aniversário da parceria da Fundação Mastercard com o Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana para adquirir e entregar milhões de vacinas e promover a segurança sanitária a longo prazo em África. Reiteramos o nosso compromisso e o nosso impulso para a nova ordem de saúde pública, que exige um Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana reforçado e o nosso Instituto Nacional de Saúde Pública. Aumentar o investimento na mão-de-obra da saúde pública e formar a próxima geração de líderes e especialistas. Por fim, expandir o fabrico local de vacinas, diagnósticos e terapêuticas, o que garantirá um acesso rápido e custos reduzidos no continente", afirmou.

O Dr. Ahmed Ouma salientou também a importância de concentrar os esforços de vacinação nos jovens, dado que 70% da população africana tem menos de 30 anos de idade. A União Africana e o Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana, no âmbito da iniciativa Saving Lives and Livelihoods, lançou recentemente uma iniciativa chamada Bingwa (uma palavra suaíli que significa campeão) para recrutar jovens como defensores das vacinas nas suas comunidades.

Avançando, a iniciativa Saving Lives and Livelihoods incluirá um forte foco na Comunicação de Riscos e Envolvimento Comunitário (RCCE) para permitir aos cidadãos africanos, particularmente os jovens, e às populações rurais, compreenderem a segurança e os benefícios da vacinação. O RCCE desempenhará um papel crucial na criação de procura e aceitação de vacinas contra a COVID-19 e no apoio a outros esforços não farmacêuticos para quebrar a cadeia de transmissão e mitigar o impacto da pandemia.