O Presidente da República, João Lourenço, pediu ao novo ministro do Interior, Manuel Homem, para exercer as suas funções com confiança e sem receio da farda, apesar de não ser tradição um civil ocupar este cargo.

Durante a cerimónia de tomada de posse dos novos membros do Executivo, que incluiu também os novos governadores de Luanda, Luís Manuel da Fonseca Nunes, e de Benguela, Manuel Nunes Júnior, o Chefe de Estado expressou confiança nas capacidades de Manuel Homem, afirmando que será um “bom ministro do Interior”.

“A farda não faz mal a ninguém. Não é na farda onde está a força. A força está na inteligência e na determinação dos homens”, reforçou.

Para os novos governadores, o Presidente orientou a continuidade dos projectos de abastecimento de água e saneamento básico de Luanda, e atenção ao desenvolvimento dos sectores agrícola e industrial em Benguela.

João Lourenço também conferiu posse à nova secretária de Estado para os Direitos Humanos  e Cidadania do Ministério da Justiça e Direitos Humanos, Antónia Cruz Yaba e ao novo secretário de Estado para Administração, Finanças e Património do Ministério das Relações Exteriores.

No domínio das relações exteriores, destacou a necessidade de uma melhor gestão do património imobiliário angolano no estrangeiro, vital para o apoio às missões diplomáticas e consulares.

Na área dos direitos humanos, João Lourenço sublinhou o compromisso do Executivo com a protecção destes direitos e que deve ser continuada.

A terminar, desejou sucesso aos empossados, esperando que as suas acções sejam no interesse do povo angolano.

Os empossados comprometeram-se a analisar a situação actual dos seus órgãos.

Manuel Homem enfatizou a continuidade das acções de combate à criminalidade e protecção das fronteiras. O governador de Luanda, Luís Nunes, vai realizar uma “radiografia dos problemas” da província e uma governação participativa.

Por seu turno,  o governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, garantiu a continuidade e eficiência nos projectos em curso, reconhecendo a importância de Benguela para o desenvolvimento nacional.