LUANDA, Angola, 21 de agosto 2017/APO/ --

O Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, considerou nesta quarta-feira, em Luanda, estável, política e socialmente, o último mandato presidencial que exerceu no período 2012/2017, à frente dos destinos da nação, apesar da difícil situação económica que o país ainda enfrenta.

O Chefe de Estado angolano falava por ocasião da última reunião do Conselho de Ministros, realizada hoje no Palácio Presidencial.

De acordo com o Presidente José Eduardo dos Santos, a situação económica e financeira difícil obrigou a um reajuste do programa do Governo e a redefinir as despesas públicas, para que fosse possível assegurar a sustentabilidade da agenda de desenvolvimento.

Neste sentido, prosseguiu o Presidente da República, "tivemos que adoptar em tempo oportuno, uma estratégia para fazer face à crise, com vista a iniciarmos um novo ciclo económico de estabilidade, não dependente do petróleo, como principal fonte de receita fiscal e de exportações do país".

Referiu que foi importante encarar a crise económica e financeira como uma oportunidade para o país se libertar da dependência excessiva do crude, a fim de acelerar o processo de diversificação da economia.

O referido processo de diversificação tem como foco  o aumento da produção interna, a redução das importações, o fornecimento do tecido empresarial nacional, a promoção e criação de emprego, bem como a diversificação das fontes de receitas fiscais e de divisas.

Para o Presidente José Eduardo dos Santos, esta capacidade de rapidamente se encontrar soluções para superar os problemas mais prementes e da adaptação às contingências objectivas dos contextos internos e externos foi um dos traços fundamentais que caracterizaram o mandato do actual governo.

Contudo, sublinhou que nada teria sido possível se não tivesse contado com a inestimável colaboração dos membros do Executivo.

"Se superamos e vencemos os múltiplos obstáculos, foi porque vocês souberam colocar à disposição do país as vossas capacidades, aptidões, conhecimentos e vontade de triunfar, assumindo com responsabilidade e sentido de Estado os deveres de que estão incumbidos pela lei e pela Constituição da República", reconheceu o Chefe de Estado.

Destacou, de igual modo, o empenho de todos que colectiva ou individualmente foram fundamentais para atingir os objectivos plasmados nos diferentes programas e planos sectoriais ou multisectoriais.

José Eduardo dos Santos sublinhou que juntos foram mais fortes e decisivos para manter o rumo do país no caminho certo da unidade nacional, da paz, justiça social, do desenvolvimento e da consolidação da democracia.

Precisou que o processo eleitoral, que vai ter lugar dentro de dias, constitui a prova de que as sementes lançadas à terra estão a germinar e de que o povo angolano vai, de certeza, colher bons frutos, a médio prazo.

Distribuído pelo Grupo APO para The Embassy of the Republic of Angola in Washington, D.C.