Por George Ferreira, Diretor Principal de Vendas: Aplicações na Oracle África do Sul e SADC

Os últimos meses têm sido provavelmente o maior desafio enfrentado por todas as organizações do continente. Quase sem qualquer aviso, milhões de empresas - indiscriminadas em tamanho ou estatura - passaram subitamente de funcionar como de costume a enfrentar enormes desafios sob o peso da incerteza.

As empresas da região tiveram de encontrar novas formas de trabalho, estabelecendo ao mesmo tempo novos caminhos para a produtividade. A resiliência empresarial continua a ser uma das formas mais importantes e relevantes para as organizações contornarem os desafios do legado e explorarem novas oportunidades. As organizações que estão atentas à forma como o meio digital pode remodelar os seus sistemas não estão apenas a preparar-se para a incerteza de hoje; estão a fortalecer o seu futuro.

Construir resiliência

Na construção da resiliência, as organizações têm de se centrar na construção de uma comunidade resiliente entre colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores. Ter problemas de fluxo de caixa como fator principal força a que o custo do talento seja o centro das atenções - mas isto não significa colocar o lucro à frente das pessoas. É aqui que as equipas de CFO e RH têm de trabalhar em conjunto e com mais proximidade do que nunca. Juntas, as equipas de CFO e RH têm de avaliar as competências e os recursos, minimizar a perda temporária e a longo prazo dos colaboradores e cuidar do seu pessoal. Tudo isto construirá um negócio resiliente.

A centralização em trazer uma visão global da saúde da organização é fundamental; os dados são cruciais para moldar cada discussão, ajudando nas decisões rápidas e permitindo agilidade e inovação. Construir resiliência não é uma tarefa exclusiva das finanças. Poderia consistir em colaborar com as equipas de CIO e P&D, para garantir que quaisquer inovações futuras estão alinhadas com as estratégias dos clientes, bem como com o objetivo da empresa. Ou pode significar trabalhar com uma maior proximidade com os RH para garantir que a empresa é capaz de atender às alterações nos pedidos dos clientes.

Neste momento, as aplicações baseadas na cloud, como Planeamento de Recursos Empresariais (ERP) (https://bit.ly/38dlrX6) e Gestão do Capital Humano (HCM) (https://bit.ly/3igOaio) são muito valiosas, pois ajudam a construir a resiliência e a inovação empresarial num mercado extremamente complicado. Estas soluções fornecem informações que podem oferecer um melhor controlo em relação a fatores como a gestão da cadeia de fornecimento, inventário e aquisição. Elas integram sistemas e dados, ligando sistemas e informações para que os dados se tornem transparentes, acessíveis e relevantes. Estas aplicações também ajudam a organização a utilizar a inteligência empresarial (BI) para analisar dados, criar KPI baseados em objetivos estratégicos e medir a relação entre o desempenho e os objetivos para cumprir os objetivos com base nas condições atuais do mercado.

Com esta abordagem estratégica, as empresas são capazes de gerir o equilíbrio complexo de forma mais hábil entre o legado e a adaptabilidade, sem se limitarem ao resultado final. Também estimulou um maior interesse em como as aplicações digitais podem beneficiar a organização. Estas aplicações têm de apoiar o equilíbrio entre a empresa e o seu potencial, entre o CFO, CHRO, CIO e todas as linhas de negócio, e garantir que fornecem mais valor à organização.

Aprender através dos outros

A instituição financeira líder em África (https://bit.ly/2Vv3kGW) decidiu investir num sistema de gestão de capital humano (HCM) baseado na cloud, para que os colaboradores e a direção pudessem ter um controlo mais profundo sobre o seu próprio desenvolvimento e desempenho na carreira. O investimento foi concebido para apoiar o novo foco da empresa no capital humano, no crescimento fortalecido e na melhoria da perceção do desempenho. Estava a um passo de distância de sistemas desconectados e múltiplas fontes de informação em direção a um ambiente mais compatível e ligado que alinhasse as pessoas com a estratégia e a empresa com as exigências do mercado.

Este não é um estudo de caso único. Organizações de todo o mundo estão a reconhecer que investir em tecnologia é uma das melhores formas para qualquer organização criar uma base ágil e adaptável. A tecnologia é o grande fator de capacitação, pois permite que o processo, as pessoas e os sistemas se adaptem para atender a novas exigências ou mercados.

Neste momento, a palavra "inesperado" define quase todos os mercados, empresas, negócios e regiões e a sua condição. As aplicações inteligentes utilizadas pela instituição financeira com sede em África forneceram as ferramentas analíticas, estratégicas e de gestão de talentos de que a empresa necessitava para incorporar a agilidade na sua equipa de colaboradores. Esta é uma agilidade necessária neste momento em que a região da SADC enfrenta as ondas de perturbação causadas pela pandemia. Com os desafios da infraestrutura legada e a conectividade limitada, a região estava a trabalhar arduamente para mudar para a tecnologia de forma a poder explorar plenamente o seu potencial antes da pandemia. Agora, a situação é um pouco mais difícil.

As aplicações digitais e as soluções na cloud permitem que as empresas tenham acesso a dados fidedignos que podem ser utilizados para alterar fundamentalmente a forma como a empresa funciona. Desde a racionalização dos processos até ao corte de áreas mortas do negócio, passando pelo salto para direções empresariais totalmente novas, os dados podem ajudar a orientar a tomada de decisões da empresa em pontos críticos no tempo.

Um sistema de Planeamento de Recursos Empresariais (ERP) (https://bit.ly/2Zn4sgT) é desenvolvido para equipar a empresa com resiliência e agilidade. Neste momento, ambas são mais do que essenciais. Porquê? Porque, enquanto a agilidade proporciona às empresas a capacidade de saltar e adaptar-se quando as condições assim o exigem, a resiliência é o que garante que a empresa tem o que é preciso para dar aquele salto, para fazer aquela adaptação.

As plataformas de ERP evoluíram muito ao longo dos últimos anos. Agora podemos fornecer informações sobre padrões de gastos, exigências dos clientes, requisitos do mercado e produtividade geral da empresa. Se integrado com um HCM baseado na cloud (https://bit.ly/2VxI8jx), o ERP pode mostrar à empresa os cantos escondidos das operações comerciais essenciais para benefícios quase imediatos a curto prazo. Quer saber mais sobre os gastos empresariais, rentabilidade e retenção de colaboradores? É isso que esta tecnologia pode revelar.

As organizações devem considerar estrategicamente a adoção das ferramentas certas que respondam às perguntas mais importantes - como podemos melhorar a eficiência, como podemos transformar o processo de negócios, quais são as áreas prioritárias?