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Fonte: Amini |

Amini angaria 2 milhões de USD para resolver o problema da escassez de dados ambientais de África

A empresa africana de tecnologia profunda nativa lança a sua plataforma de infraestrutura de dados climáticos

Os dados têm o potencial de transformar os meios de subsistência, uma vez que possibilitam tudo, desde a resiliência climática, até às cadeias de valor sustentáveis

NAIROBI, Quénia, 18 de may 2023/APO Group/ --

A Amini, Corp.(https://www.Amini.ai/), uma empresa em fase de arranque inicial cuja atividade se concentra em colmatar a lacuna de dados ambientais de África, através da utilização de inteligência artificial e tecnologias de satélite, angariou 2 milhões de USD em financiamento pré-semente, durante uma ronda, com mais inscrições do que se previa, liderada pelo Pale Blue Dot, um importante fundo europeu de tecnologia climática. Outros investidores incluem a Superorganism, a RaliCap, a W3i, a Emurgo Kepple Ventures e uma rede de investidores-anjo da comunidade global de tecnologia.

A África, na qual se encontram 65% das terras férteis não cultivadas e 30% dos recursos minerais de todo o mundo, representa apenas 3% do PIB global. Um dos motivos dessa disparidade é a falta de dados fiáveis, que tem vindo a atrasar o desenvolvimento do continente africano durante várias décadas, dificultando as decisões empresariais, a afetação de capital e a medição do impacto das alterações climáticas.

Nos seus primeiros seis meses de funcionamento, a empresa desenvolveu uma plataforma robusta de agregação e análise de dados, com capacidade para recolher, unificar e processar dados de satélite, dados meteorológicos e outros tipos de dados até ao metro quadrado. A plataforma proporciona acesso a valiosas análises de dados ambientais, incluindo secas, inundações, solo e saúde das culturas. Estes dados podem ser processados para prever o rendimento das culturas de milhões de pequenos agricultores, em poucos segundos, e medir o impacto das catástrofes naturais em toda a região.

A Amini foi concebida para resolver o problema da escassez de dados em África, facilitar o investimento de capitais, promover a resiliência climática e acelerar as oportunidades de desenvolvimento económico na região.

A Amini encontrou os seus primeiros clientes no setor dos seguros agrícolas, utilizando os dados granulares, verificáveis e acionáveis da plataforma para aumentar a resiliência dos agricultores, através de coberturas paramétricas de seguros agrícolas. Concentrando-se na agricultura regenerativa, esta colaboração visa apoiar tanto os agricultores africanos como as cadeias alimentares globais.

Apesar de, inicialmente, a empresa se ter concentrado no setor dos seguros, está neste momento a atravessar uma fase de rápida expansão, no que toca à monitorização da cadeia de abastecimento, mais especificamente, na "última milha", ou nos estágios iniciais da cadeia de abastecimento global. Esta expansão tem importância significativa para as empresas multinacionais que procuram obter medições precisas da sua pegada de carbono, bem como capacidade para elaborar relatórios sobre o seu impacto ambiental. Esta necessidade será ainda mais enfatizada pelas próximos regulamentos globais, como por exemplo, as regras de Divulgação Climática da SEC e o Pacto Ecológico Europeu. Estes regulamentos exigem que as empresas importadoras de matérias-primas, como café, cacau, madeira e óleo de palma, tenham um conhecimento abrangente da sua cadeia de abastecimento e do seu impacto na desflorestação e na degradação, até aos mínimos detalhes, na última milha.

Heidi Lindvall, Sócia Geral da Pale Blue Dot, declarou: “A escassez de dados ambientais de alta qualidade sobre África constitui uma preocupação, já que impede outras entidades de desenvolverem soluções climáticas importantes, por exemplo, para melhorar os seguros dos agricultores e monitorizar o risco climático ou as cadeias de abastecimento. Ao conhecermos a equipa por detrás da Amini, ficámos impressionados com a sua ambição e os seus conhecimentos, e acreditamos que se encontra na melhor posição para colmatar a lacuna de dados ambientais de África"

A equipa tem um sólido historial de utilização de tecnologias profundas para enfrentar os desafios específicos de África, com uma combinação única de talento e experiência. Kate Kallot, fundadora e CEO da Amini, tem mais de uma década de experiência de liderança na promoção de inovações globais associadas ao setor da inteligência artificial e aprendizagem automática, em diversas empresas conceituadas na área da tecnologia, como a Intel, a Arm e a NVIDIA. Kallot liderou várias iniciativas com foco no aproveitamento da inteligência artificial e do impacto social para beneficiar o continente africano, como a United AI Alliance, que visa colmatar a lacuna de computação por IA e melhorar as capacidades de dados em mercados emergentes. Além de Kallot, a equipa executiva também conta com Mwenda Mugendi, Muthoni Karubiu e Eshani Kaushal. Juntas, trazem com elas um manancial de experiência nas áreas da aprendizagem automática, ciência de dados, análise geoespacial e tecnologias financeiras, que adquiriram em organizações líderes de mercado, como a Microsoft, a NASA e a MTN. A equipa da Amini está profundamente empenhada na produção de um impacto positivo, em África e não só.

Kate Kallot, CEO e fundadora da Amini, declarou: “Estamos a construir a única fonte de verdade no que toca aos dados ambientais sobre toda a África. Os dados têm o potencial de transformar os meios de subsistência, uma vez que possibilitam tudo, desde a resiliência climática, até às cadeias de valor sustentáveis. Se a Amini atingir todo o seu potencial e conseguir resolver este problema, estaremos a preparar a África para uma tremenda transformação e um enorme desenvolvimento ao longo da próxima década. Até chegarmos lá, ainda temos um longo percurso a percorrer, mas os indicadores iniciais de sucesso do cliente e de interesse das empresas globais, dos governos e das organizações internacionais, demonstram que nos encontramos no caminho certo."

A Amini também se tornou na primeira empresa africana a ser aceite no programa altamente seletivo Seraphim Space Accelerator, que seleciona apenas 2% das maiores empresas espaciais globais em fase de arranque inicial.

Distribuído pelo Grupo APO para Amini.

Contato de mídia:
Chadi Assoualma
chadi@amini.ai