A premiada conferência e exposição African Utility Week (www.African-Utility-Week.com), que terá lugar entre 16 e 18 de maio na Cidade do Cabo, irá apresentar as mais recentes e inovadoras soluções da região para os seus maiores desafios nos campos da água e da energia e demonstrar como estas soluções estão a criar empolgantes e lucrativas oportunidades para fornecedores industriais e de serviços.
 

Especialistas de parceiros respeitados na indústria, como o Banco Mundial, KPMG, Power Africa, Huawei, GE, Shell, SAP e empresas públicas africanas irão liderar os mais de 7000 profissionais da energia e da água de mais de 80 países, incluindo 30 nações africanas, que irão reunir na African Utility Week. Mas este ano também irá impulsionar um olhar mais específico sobre uma nova tendência na indústria: nomeadamente, projetos mais pequenos, fora da rede e à escala comunitária que estão a começar a fazer uma diferença real no desenvolvimento do continente.

Opções de geração de energia mais limpa e mais económica
"A paisagem energética em África está a sofrer uma mudança significativa", disse Evan Schiff, diretor da African Utility Week, afirmando também que as tendências atuais incluem "a disponibilidade de investimento privado para projetos energéticos, o rápido desenvolvimento do armazenamento energético, o facto de a energia renovável se estar a tornar mais barata, o facto de o gás se estar a tornar num modo de criação energética cada vez mais atrativo em África e que, nos próximos 10 anos, o nuclear se irá tornar num modo cada vez mais importante de geração de energia ao nível do continente."

O investimento, comercialização e oportunidades de desenvolvimento no setor elétrico da África subsaariana está avaliado em cerca de 835 mil milhões de dólares em investimento de capital, 490 mil milhões em geração de capacidade e em 345 mil milhões em infraestruturas.

Os projetos à escala comunitária são outra importante tendência emergente no setor. "O desenvolvimento de serviços à escala está a diminuir", disse Ahmed Jaffer, presidente da KPMG na África do Sul e Diretor de Energia e Serviços, "ao mesmo tempo que assistimos a um aumento do número de projetos de dimensão comunitária. As empresas e as comunidades estão também a mostrar interesse em ser menos dependente das redes nacionais. Na África rural, em especial, a lógica de expansão das redes nacionais não faz sentido, pelo que há uma tendência significativa no sentido de mini redes e de outras soluções fora da rede."

Em simultâneo com a African Utility Week, será também lançada em maio deste ano uma plataforma única para projetos à escala comunitária e fornecedores de soluções, Energy Revolution Africa.