Uniting to Combat Neglected Tropical Diseases
Fonte: Uniting to Combat Neglected Tropical Diseases |

Líderes mundiais reafirmam comprometimento de pôr fim às doenças tropicais negligenciadas, citando avanços notáveis desde 2012

Governos e doadores privados prometem 812 milhões de dólares em Cúpula de cinco dias Genebra; Organização Mundial da Saúde divulga dados que mostram que medicamentos para prevenir DTNs atendem quase um bilhão de pessoas por ano

A OMS estima que 340 milhões de pessoas na África subsaariana poderiam ser acolhidas com novos investimentos de 150 milhões de dólares anuais até 2020

GENEVA, Suíça, 19 de abril 2017/APO/ --

Nesta semana, líderes de governos, empresas farmacêuticas e organizações filantrópicas reuniram-se em Genebra em uma cúpula de cinco dias para assumir novos compromissos aos esforços coletivos para controlar e eliminar as doenças tropicais negligenciadas. A cúpula coincidiu com o lançamento do Quarto Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as DTNs, mostrando progressos visíveis contra estas doenças debilitantes e um compromisso do Reino Unido em mais que dobrar seu financiamento para DTNs.

A reunião ocorre cinco anos após o lançamento da Declaração de Londres sobre DTNs (http://APO.af/5jKHBH), um compromisso dos setores público e privado para atingir os objetivos da OMS para controle, eliminação e erradicação de 10 DTNs. Naquela época, bilhões de tratamentos foram doados por empresas farmacêuticas e entregues a comunidades empobrecidas em quase 150 países, alcançando quase um bilhão de pessoas em 2015.

DTNs são algumas das doenças mais antigas e mais dolorosas que afligem as comunidades mais pobres do mundo. Uma em cada seis pessoas no mundo sofre de DTNs, incluindo mais de meio bilhão de crianças. DTNs incapacitam, debilitam e perpetuam ciclos de pobreza, mantendo crianças fora da escola, pais fora do trabalho, e diminuem a perspectiva de seu desenvolvimento econômico.

Novo Relatório Demonstra Progresso Dramático

Um novo relatório intitulado Integração das Doenças Tropicais Negligenciadas na Saúde  e Desenvolvimento Globais (http://APO.af/GaR2bN) da OMS revelou que, mais do que nunca, pessoas estão sendo atendidas com as intervenções necessárias para DTNs. Em 2015, cerca de um bilhão de pessoas recebeu tratamentos doados por empresas farmacêuticas para pelo menos uma DTN, representando um aumento de 36% desde 2011, um ano antes do lançamento da Declaração de Londres. À medida que mais distritos, países e regiões eliminam as DTNs, diminui também o número de pessoas que necessitam de tratamento, de 2 bilhões em 2010 chegou-se a 1,6 bilhão em 2015.

“A OMS tem observado um progresso sem precedentes na história, que colocou de joelhos pragas antigas como a doença do sono e a elefantíase”, disse Margaret Chan, Diretora Geral da OMS. “Nos últimos dez anos, milhões de pessoas foram resgatadas da invalidez e pobreza graças a uma das parcerias globais mais efetivas da saúde pública moderna”.

O relatório detalha o progresso ante cada doença, citando países e regiões que estão alcançando metas de controle e eliminação para DTNs específicas. Os destaques incluem:

  • Filariose linfática (LF, em Inglês, ou Elefantíase), atingindo a meta: No último ano, oito países (Camboja, Ilhas Cook, Maldivas, Ilhas Marshall, Niue, Sri Lanka, Togo e Vanuatu) eliminaram a LF, e outros dez países aguardam os resultados da fiscalização para verificar a eliminação. Graças aos fortes programas, o número de pessoas que requerem tratamento preventivo a nível mundial diminuiu de 1,4 bilhão em 2011 para menos de 950 milhões em 2015.
  • Mínimo histórico de casos de Tripanossomíase Africana (HAT, em Inglês, ou doença do sono): Em 2015, houve menos casos registrados da doença do sono que em qualquer outro ano da história, com menos de 3000 casos em todo o mundo – uma redução de 89% desde o ano 2000. As tecnologias inovadoras de controle e diagnóstico de vetores, apoiadas por um número crescente de parcerias para o desenvolvimento de produtos, estão revolucionando o diagnóstico, a prevenção e o tratamento da doença do sono.
  • Diminuição de 82% em casos de Leishmaniose visceral (VL, em Inglês) na Índia, Nepal e Bangladesh: Desde 2008, os casos de VL na Índia, Nepal e Bangladesh diminuíram 82% devido às melhorias no controle de vetores, mobilização social de voluntários das aldeias, colaboração com outros programas de DTNs e doação de medicamentos dos parceiros da indústria.
  • Doença do verme-da-Guiné se aproxima da erradicação: Os casos de doença do verme-da-Guiné diminuíram de aproximadamente 3,5 milhões em 1986 a somente 25 casos humanos em somente em três países (Chade, Etiópia e Sudão do Sul) em 2016.

Doadores Globais Prometem Apoio Adicional

Os governos e outros doadores anunciaram novos compromissos durante a cúpula para ampliar o alcance e o impacto dos programas de DTNs em todo o mundo. A Fundação Bill & Melinda Gates garantiu 335 milhões de dólares de doações nos próximos quatro anos para apoiar um grupo diverso de programas de DTNs focados no desenvolvimento e entrega de medicamentos, vigilância de doenças e controle de vetores. O compromisso inclui 42 milhões de dólares para apoiar a iniciativa de erradicação do verme-da-Guiné do Centro Carter, além de fundos dedicados a acelerar a eliminação da Doença do Sono Africana. 

“As DTNs são algumas das doenças mais dolorosas, debilitantes e estigmatizadas que afetam as comunidades mais pobres do mundo. É por isso que ajudamos a lançar a Declaração de Londres, um marco histórico que levou a um progresso significativo no tratamento e redução da disseminação das DTNs e demonstrou o impacto que o setor público, o setor privado, as comunidades e as ONGs podem ter quando trabalhando juntos”, disse Bill Gates, Co-Presidente da Fundação Bill & Melinda Gates.

“Graças a esta parceria, estas doenças negligenciadas estão recebendo agora a atenção que merecem, e menos pessoas têm que sofrer com estas condições tratáveis. Houve muito êxito nos últimos cinco anos, mas o trabalho ainda não está terminado. Nós estabelecemos metas ambiciosas para 2020 que exigem o compromisso continuado de empresas farmacêuticas, governos doadores e receptores e dos trabalhadores de saúde de linha de frente para garantir que os medicamentos estejam disponíveis e sejam entregues às pessoas de mais difícil acesso.” 

O Governo da Bélgica também prometeu 27 milhões de dólares adicionais, divididos igualmente nos próximos nove anos, para a eliminação da doença do sono no República Democrática do Congo (DRC, em Inglês). Este montante será igualado nos próximos três anos pela Fundação Bill & Melinda Gates, estabelecendo uma plataforma para uma maior colaboração entre Bélgica, República Democrática do Congo e a ampla parceria de DTNs.

Como parte de seu compromisso em eliminar a Tripanossomíase Africana, a Vestergaard comprometeu-se a doar 20% de seus inseticidas para pequenos alvos usados no controle da mosca tsétsé que transmite a doença, aumentando essa quantidade para até 100% nos próximos três anos a medida que a eliminação da doença é alcançada. 

Estes compromissos se baseiam no anúncio do Governo do Reino Unido no começo da semana, no qual prometeu quase 450 milhões de dólares ao longo de cinco anos para apoiar os esforços mundiais de controle e eliminação de DTNs.

Contribuições da Indústria Expandem Escala e Alcance do Programa de DTNs

O progresso na luta contra DTNs tem sido possível graças à doação em grande escala de medicamentos por parte de 10 empresas farmacêuticas. Nos cinco anos transcorridos desde a Declaração de Londres, as empresas doaram mais de 7 bilhões de tratamentos que, com o apoio dos parceiros, alcançam atualmente quase um bilhão de pessoas a cada ano. Estas doações, com um valor estimado de 19 bilhões de dólares entre 2012 e 2020, multiplicam muito o impacto dos investimentos dos doadores; a USAID estima que cada dólar investido na entrega das doações corresponde a 26 dólares em medicamentos. 

Em um comunicado (http://APO.af/55buit) divulgado hoje, os líderes da indústria reafirmaram sua promessa feita em 2012 de fazer sua parte para vencer estas doenças, e incentivaram outros setores a manter também seus compromissos.

“A Declaração de Londres é um exemplo poderoso do impacto de parcerias de sucesso”, disse Haruo Naito, CEO da Eisai e um signatário original da Declaração de Londres. “Ao aproveitar nossos recursos e focar em um objetivo comum, já estamos fazendo progressos sem precedentes em direção à eliminação destas doenças terríveis. O trabalho que estamos fazendo hoje é um investimento a longo prazo em um futuro mais saudável e próspero”.

Além das doações, as empresas farmacêuticas estão trabalhando em parceria e com institutos de pesquisa para descobrir e desenvolver novas ferramentas para prevenir, diagnosticar e tratar DTNs. Um relatório (http://APO.af/YkMskp) publicado hoje pela Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas coletou  todo o escopo dos investimentos da indústria em P&D de DTNs, incluindo:

  • Sanofi e a Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, em Inglês) estão desenvolvendo um candidato a novo fármaco oral para a HAT, fexinidazol, que substituirá o atual regime misto oral-intravenoso de fármacos. Fexinidazol poderia representar um avanço terapêutico que apoiará os esforços de eliminação sustentável, segundo o objetivo para 2020 da OMS. Espera-se que este fármaco seja submetido a aprovação regulatória até o fim de 2017.
  • Várias empresas estão trabalhando no desenvolvimento de formulações pediátricas de medicamentos contra as DTNs, incluindo Bayer (nifurtimox, para a doença de Chagas), Merck KGaA (praziquantel, para a esquistossomose) e Elea/Mundo Sano (que estão trabalhando com DNDi para desenvolver uma segunda fonte pediátrica de beznidazol, para a doença de Chagas), enquanto a Johson & Johnson (mebendazol, para vermes transmitidos pelo solo) desenvolveu uma nova forma mastigável de mebendazol, recentemente aprovada pelo FDA, para crianças muito jovens para engolir.
  • AbbVie, Bayer, Eisai, Johnson & Johnson e Merck KGaA fazem parte do Programa de Aceleração de Fármacos Macrofilacida, uma iniciativa focada em identificar e criar novos compostos fármacos que podem matar os vermes adultos que causam Oncocercose e Filariose linfática.
  • A Bayer está trabalhando com a DNDi para desenvolver o emodepside, um novo tratamento oral para filariose linfática e cegueira dos rios.
  • A Eisai está trabalhando com a DNDi para desenvolver o ravuconazol, um novo fármaco oral atualmente em fase de testes para a doença de Chagas, e está também em parceria com a DNDi para desenvolver o ravuconazol para combater o Micetoma.
  • A GlaxoSmithKline e a DNDi entraram em acordo para juntos buscarem o desenvolvimento pré-clínico de dois novos candidatos para o tratamento da leishmaniose visceral; os candidatos foram desenvolvidos pela colaboração entre a GSK e a Unidade de Desenvolvivemento de Fármacos da Universidade de Dundee, este trabalho foi financiado pela Wellcome. O acordo para o desenvolvimento pré-clínico estará condicionado à assinatura de um acordo adicional.
  • Em 2015, Eisai, Shionogi, Takeda, AstraZeneca e DNDi lançaram o Acelerador de Descoberta de Fármacos DTN (http://APO.af/bbHZQG), um esforço de várias empresas para acelerar a descoberta de novos fármacos para leishmaniose e doença de Chagas. Em 2016, a Celgene Global Health também se uniu ao projeto. Merck KGaA anunciou hoje que também se unirá ao consórcio.
  • Muitas empresas - incluindo AbbVie, AstraZeneca, Bayer, Bristol-Myers Squibb, Celgene, Chemo, Daiichi Sankyo, Eisai, Elea, Eli Lilly, GlaxoSmithKline, Johnson & Johnson, Merck KGaA, MSD, Novartis, Pfizer, Sanofi, Shionogi, e Takeda – deram à DNDi e outras organizações sem fins lucrativos o acesso às suas bibliotecas de compostos e/ou contribuem com seus conhecimentos científicos e técnicos para a DNDi e conduzem estudos clínicos e pré-clínicos para facilitar o desenvolvimento de novos medicamentos para combater várias DTNs.
  • A Gilead está colaborando com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, Centros de Controle e Prevenção, e Institutos Nacionais de Saúde, assim como, com muitas instituições acadêmicas para descobrir e desenvolver novos antivirais para patogenias muito infecciosas e doenças virais neglicenciadas/emergentes, incluindo a dengue. O GS-5734, o agente de pesquisa mais avançado da Gilead, está sendo atualmente estudado em sobreviventes de Ebola.

As empresas também estão trabalhando com seus parceiros para resolver os problemas na cadeia de suprimentos, desenvolvendo estratégias de programas e construindo capacidade local nos países para assegurar que os medicamentos, ferramentas e outras intervenções cheguem aqueles que mais necessitam.

Abordando Desafios Futuros

Ainda que se tenha alcançado um tremendo progresso na redução da incidência das DTNs, os objetivos globais de controle e eliminação não poderão ser alcançados sem um maior apoio financeiro, um maior compromisso político e melhores ferramentas para prevenir, diagnosticar e tratar as doenças. Nesta semana, os parceiros da filantropia privada, os governos de países afetados e as associações intersetoriais se comprometeram novamente a aproveitar seus respectivos recursos e experiência para preencher as lacunas críticas.

Recursos Financeiros

Apesar de cerca de um bilhão de pessoas terem sido tradas de DTNs em 2015, é necessário mais financiamento para garantir que os programas de DTNs cheguem a todas as pessoas e comunidades afetadas pelas doenças. A OMS estima que 340 milhões de pessoas na África subsaariana poderiam ser acolhidas com novos investimentos de 150 milhões de dólares anuais até 2020.

Além dos compromissos dos governos, a filantropia privada está ajudando a corrigir estas deficiências mediante o apoio aos programas de distribuição de fármacos e de vigilância, assim como a pesquisa e o desenvolvimento de novos medicamentos, testes diagnósticos e outras ferramentas de saúde. O Fundo END (www.END.org), fundado pouco depois da Declaração de Londres, já arrecadou mais de 75 milhões de dólares para apontar as cinco DTNs mais comuns, ajudando a tratar mais de 145 milhões de pessoas em todo o mundo.

Comprometimento Político

Uma liderança forte dos países afetados é vital para a manutenção do progresso contra as DTNs, particularmente em face das mudanças econômicas e outras prioridades da saúde. Apesar destes desafios, alguns países estão aumentando o financiamento para os programas de DTNs e integrando-os a seus sistemas nacionais de saúde. Entre outros países, a Etiópia tem dado passos significativos na luta contra o tracoma, mediante a inclusão dos progressos contra a doença como um objetivo de seu plano nacional de saúde, proporcionando financiamento interno significativo, unindo-se ao Projeto Global Trachoma Mapping e capacitando cirurgiões a realizarem cirurgias nas pálpebras para corrigir os efeitos do tracoma.

“A Etiópia está plenamente comprometida com o cumprimento de metas ambiciosas, porém realizáveis, para eliminar o tracoma e outras DTNs utilizando-se de programas de coordenação pró-ativos”, segundo Sua Excelência Professorr Yifru Berhan Mitke, Ministro da Saúde da Etiópia. “Uma maior contribuição financeira direta do governo no projeto de DTNs, de até 3 milhões de dólares em 2016, é um grande passo para o alívio da incidência e do estigma destas doenças.

Novas Ferramentas e Inovações

Para atingir as metas de controle e eliminação, mais pesquisas e desenvolvimento são necessários para oferecer aos programas de DTN ferramentas melhoradas para prevenir, detectar e tratar estas doenças. Novas terapias promissoras estão a caminho: Um novo regime de três fármacos para LF, conhecido como terapia tripla, tem o potencial de acelerar drasticamente o passo da eliminação nos países afetados, e está atualmente em testes de segurança de grande escala na Índia.

Organizações de P&D, como a PATH e parcerias como a DNDi e o Fundo Mundial de Inovação Tecnológica em Saúde (Global Health Innovative Technology Fund (GHIT), em Inglês) têm catalisado o desenvolvimento de ferramentas melhores e mais rentáveis. Estas inovações, que incluem novos fármacos e testes diagnósticos rápidos para doença do sono e a cegueira dos rios, são especialmente críticas nas áreas de recursos escassos mais afetadas pelas DTNs. Várias novas ferramentas de controle de vetores estão em desenvolvimento e sendo testadas para enfrentar o crescente problema de doenças transmitidas por mosquitos Aedes.

A Reunião de Parceiros Globais sobre Doenças Tropicais Negligenciadas (http://APO.af/oloCnt) será organizada pela OMS em 19 de Abril de 2017. De 20 a 22 de Abril, a Unir para Combater DTNs e a comunidade global de DTNs serão anfitriãs da Cúpula de DTNs (http://APO.af/mEY60y), sobre as melhores estratégias para alcançar as metas de controle e eliminação de DTNs.

Distribuído pelo Grupo APO para Uniting to Combat Neglected Tropical Diseases.

Contato:
Nash Mepukori
Global Health Strategies
NMepukori@GlobalHealthStrategies.com
+1 919 685 0364

Sobre Unir para Combater Doenças Tropicais Negligenciadas:

Fundada em 2012, Unir para Combater DTNs (http://UnitingToCombatNTDs.org) é um grupo de organizações comprometidas a alcançar a meta 2020 da OMS para controlar e eliminar 10 DTNs como previsto na Declaração de Londres. Ao trabalhar em conjunto, Unir para Combater DTNs tem como objetivo traçar um novo rumo para a saúde e sustentabilidade entre as comunidades mais pobres do mundo.

As 10 doenças cobertas pela Declaração de Londres incluem oncocercose (cegueira dos rios), doença do verme-da-Guiné, Filariase linfática (elefantíase), tracoma, esquistossomose, vermes transmitidos pelo solo, hanseníase (lepra), doença de Chagas, leishmaniose visceral e tripanossomíase africana (doença do sono). Para obter mais informações sobre o trabalho de Unir para Combater DTNs e para saber mais sobre DTNs, por favor visite nosso website (http://UnitingToCombatNTDs.org).

Sobre a Declaração de Londres sobre  Doenças Tropicais Negligenciadas:

A Declaração de Londres sobre DTNs (http://APO.af/OW0kNB), lançada em 30 de Janeiro de 2012, é um compromisso conjunto para controlar, eliminar ou erradicar as DTNs, assinada pela OMS, 13 empresas farmacêuticas, governos doadores e endêmicos, pela Fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial.