Fonte: EY |

Mantendo o rumo, apesar de um abrandamento económico relativo

Os EUA permanecem o principal investidor em África

Testemunhámos o colapso dos preços das mercadorias e de várias moedas por toda a África

JOHANNESBURG, África do Sul, 25 de julho 2016/APO/ --
  • África, uma das duas únicas regiões do mundo que alcançaram um crescimento nos números estimados de IDE durante 2015
  • 7% de aumento em projetos de IDE para África
  • O Leste de África foi a região com mais ganhos, enquanto outras economias fulcrais recuperam o terreno
  • Os EUA permanecem o principal investidor em África

De acordo com o programa de atratividade de 2016 da EY África, Mantendo o rumo, (www.EY.com) apesar de um abrandamento económico relativo, a África Subsaariana continua a ser uma das regiões de mais rápido crescimento no mundo. Tal reflete-se nos níveis de investimento direto estrangeiro (IDE) em 2015, onde os números de projetos IDE aumentaram 7%. No entanto, o valor de capital dos projetos desceu em termos homólogos — de 88,5 mil milhões USD em 2014 para 71,3 mil milhões USD em 2015 — ainda assim superior à média de 2010-2014 de 68 mil milhões USD. Do mesmo modo, os empregos criados desceram em termos homólogos, mas novamente acima da média de 2010-2014.

Ajen Sita, Diretor-Geral em África da EY, comenta, “Ao longo do ano passado, os mercados globais registaram uma volatilidade sem precedentes. Testemunhámos o colapso dos preços das mercadorias e de várias moedas por toda a África, e tendo como referência os dois maiores mercados, a começar com a África do Sul, vimos o crescimento do PIB a descer acentuadamente para menos de 1% e o país a evitar uma revisão em baixa da sua notação de crédito; na Nigéria, o abrandamento nessa economia foi impactado pelo declínio no preço do petróleo e a pressão de desvalorização da moeda.”

Sita acrescenta, “A realidade é que é provável que o crescimento económico em toda a região se mantenha mais lento nos próximos anos do que tem sido nos últimos 10 a 15 anos, e as principais razões para um abrandamento relativo não são exclusivas de África. Na verdade, África foi uma das duas regiões no mundo em que houve crescimento nos níveis de projeto de IDE no ano passado.”

Em 2015, a África Oriental registou a sua quota mais alta de IDE em toda a África, atingindo 26,3% do total de projetos. A África Austral manteve-se a região de maior investimento no continente, embora os projetos tenham descido 11,6% relativamente aos níveis de 2014. A região da África Ocidental registou uma recuperação em projetos de IDE em 16,2% e, curiosamente em 2015, a região tornou-se o principal destinatário de investimento de capital no continente, superando a África Austral.

O Norte de África registou um crescimento anual de 8,5% em projetos de IDE. Além disso, embora os projetos estejam a aumentar no Norte de África, estes estão a aumentar a um ritmo muito mais rápido na África Subsaariana.

Michael Lalor, Líder do Centro de Negócios de África da EY, acrescenta, “Num contexto de elevadas preocupações sobre os riscos económicos e políticos em todo o continente, os fluxos de IDE permanecem sólidos e em linha com os níveis que temos verificado nos últimos cinco anos. Um fator-chave aqui é a mudança estrutural no IDE — de uma elevada concentração de países de origem e mercados e setores de destino para um cenário de IDE muito mais diversificado. Por conseguinte, os riscos e oportunidades estão a ser difundidos de forma muito mais ampla e já não há uma dependência excessiva sobre um grupo limitado de investidores ou setores para impulsionar o desempenho de IDE.”

Os EUA mantiveram a sua posição em 2015 como o maior investidor no continente, com 96 projetos de investimento no valor de 6,9 mil milhões USD. Durante 2015, os investidores tradicionais como o Reino Unido e a França, bem como os Emirados Árabes Unidos e a Índia, também mostraram um renovado interesse em África.

Os investidores diversificam o foco em vários setores

Ao longo da última década, tem-se verificado uma mudança no foco por setor em IDE de indústrias extrativas para indústrias orientadas para o consumidor. Mineração e metais, carvão, petróleo e gás natural, que eram anteriormente os principais setores que atraíam grandes fluxos de IDE, deram lugar aos produtos de consumo e retalho (CPR), serviços financeiros e tecnologia, média e telecomunicações (TMT), representando 44,7% dos projetos de IDE em 2015. Em 2015, surgiram mais evidências de diversificação por sector, com os serviços de negócios, automóveis, tecnologia limpa e ciências da vida a crescerem em importância e a tornarem-se a provável “próxima onda” para os investidores.

Alcançar um equilíbrio entre crescimento, rentabilidade e gestão de risco

Sita conclui, “Tendo em conta o potencial de crescimento e subdesenvolvimento relativo de muitos mercados africanos, o foco principal para muitas empresas ao longo dos últimos anos tem sido a entrada em novos mercados, capturando quota de mercado e impulsionando o crescimento das receitas. Uma combinação de fatores — incluindo o estreitamento das condições económicas, os consumidores e cidadãos cada vez mais bem informados, a intensificação da concorrência, um sentido reforçado da incerteza geopolítica global e a mudanças das prioridades das sedes globais ou regionais — está agora a impulsionar uma mudança no foco para um maior equilíbrio entre crescimento, rentabilidade e gestão de risco.”

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