A Republica de Angola realiza, com o apoio do Goldman Sachs e do Deutsche Bank, o primeiro non deal roadshow, a fim de apresentar aos investidores internacionais informação actualizada sobre os desenvolvimentos recentes na economia Angolana. A equipa de trabalho é coordenada pelo Ministro das Finanças, Dr. Armando Manuel e é integrada pelo Ministro dos Petróleos, Engº Botelho Vasconcelos, vice-Governador do Banco Nacional de Angola, Dr. Tiago Dias e responsáveis seniores da Sonangol e do Ministério das Finanças.

Neste non deal roadshow, a delegação angolana perspectiva realizar encontros de trabalho com os investidores nas principais praças financeiras de Londres (Inglaterra), Nova York e Boston (EUA).

 Em Londres, foram organizados dois dias de trabalho (14 e 15 de Julho), tendo sido  realizados 13 encontros, com 53 representantes de instituições financeiras, fundos de investimento e agências de crédito.

O NDR surge, em certa medida, para dissipar informações ruidosas difundidas no mercado internacional, desalinhadas com a realidade e com os últimos esforços e desenvolvimentos do Executivo, procurando manter a comunidade de investidores actualizados sobre os recentes desenvolvimentos da economia.

Os investidores, em Londres, louvaram a iniciativa do Executivo em realizar este roteiro de encontros, no sentido de garantir o diálogo permanente com a comunidade de investidores, clarificando-os sobre o cenário macro-económico actual e suas perspectivas. A actividade tem como objectivo actualizar a informação macroeconómica do país e apresentar os recentes desenvolvimentos ao nível da política fiscal, monetária e cambial, bem como apresentar referências claras sobre a sustentabilidade do sector petrolífero em Angola, não obstante o impacto nefasto do choque nos preços de petróleo.

O continuo diálogo com os investidores reflecte a estratégia do Executivo em garantir o exercício de maior transparência no processo da gestão das finanças públicas e promover em sentido positivo a perceção dos investidores sobre os indicadores económicos e financeiros do país.

A informação disponibilizada aos investidores evidencia o grande esforço de maior flexibilidade da política fiscal e monetária para assegurar a sustentabilidade das contas públicas. Ao nível do sector petrolífero as perspetivas são positivas, as reformas preconizadas têm como objecto a prossecução de maior eficiência, no sentido de assegurar que o sector tenha como foco essencial as atividades vinculadas ao core business.

A flexibilidade da economia em ajustar-se de forma proactiva às novas realidades e limites fiscais, bem como a implementação de reformas estruturantes no âmbito da gestão das finanças públicas, especificamente as reformas na politica de subsídios, na máquina administrativa de arrecadação de impostos, no sector petrolífero, e no melhoramento da politica monetária e do mercado financeiro interno aos padrões requeridos internacionalmente, foram considerados pelo investidores como factores críticos de sucesso do país para mitigar os riscos das incertezas que hoje afectam a maioria dos países exportadores de matérias-primas.

GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, em Luanda aos 15 de Julho de 2016